Entenda a importância de uma estrutura financeira para você e seus dependentes, para a criação de uma cultura de planejamento a longo prazo
O planejamento financeiro não é importante apenas para as empresas, ele também é relevante para o ambiente doméstico, que visa garantir a proteção financeira das famílias preparando para enfrentar quaisquer obstáculos e dificuldades futuras.
É claro que não é possível prever as situações que podem ocorrer, contudo, manter o equilíbrio adequado e a estabilidade de sua renda é assegurar uma boa estrutura econômico-financeira do ambiente familiar.
A educação financeira familiar é pouco difundida no país, por esta razão são poucas as famílias brasileiras que cultuam e se preocupam com a proteção orçamentária doméstica.
Um estudo global realizado em 2019, pela S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey, mediu o grau de educação financeira em 140 países com base em mais de 150 mil entrevistas, o Brasil ficou apenas na 74ª posição no ranking global.
Diante disso, a educação financeira é fundamental, adquirir informação e estudo sobre a importância de uma proteção financeira familiar é o começo para não perder o controle de suas finanças.
Apesar da precariedade ainda das políticas públicas sobre o tema, foi implementado o Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) para melhorar a promoção de ações de educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal no Brasil.
O programa visa promover esses princípios financeiros e difundir boas práticas orçamentárias no ambiente familiar. Quer saber como começar a praticar o planejamento financeiro? Confira!
COMO COMEÇAR A DESENVOLVER A PROTEÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR?
A proteção financeira familiar é uma garantia de uma renda extra para casos infortúnios, começando pela reorganização de suas finanças pessoais, criando um planejamento estratégico de longo prazo.
Assim, proteger a renda envolve uma ou mais possibilidades: reserva de dinheiro, investimento ou contratação de uma garantia de renda, como o seguro de vida ou a previdência privada. O importante é ter metas e saber os objetivos que devem ser alcançados.
Apesar do pouco estímulo público, em relação à educação financeira, a falta, principalmente, de divulgação para levar ao conhecimento dos brasileiros os vários programas que desenvolvem ações para o planejamento financeiro familiar.
Ademais, começar pelo estudo é a melhor opção, o conhecimento, através da educação financeira, garante o exercício dos seus direitos e deveres no mundo financeiro, possibilitando a tomada de decisões acertadas e exercer sua cidadania financeira.
Uma ótima dica para os estudos é se aprofundar através do site “Meu Bolso em Dia”, iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para levar conhecimento orçamentário aos brasileiros, bem como oferece ferramentas para a organização financeira, é um site completo.
Oferece, ainda, eBooks gratuitos que trazem guias completos sobre educação financeira familiar, como, por exemplo: Estratégia Nacional de Educação Financeira ENEF, Guia da Reserva de Emergência, Como Sair das Dívidas em 10 Passos.
Logo, o estudo constante é importante para o início de uma boa instrução financeira, assim, aplicar o conhecimento ao ambiente familiar fica mais acessível, a seguir veremos dicas relevantes que ajudam você a organizar suas finanças pessoais.
1. Reunião de família
Inicialmente, é importante que todos os membros da família tenham a mesma consciência financeira, assim, a organização fica mais prática.
Desta forma, faça uma reunião para conversarem sobre as finanças do lar, sobre um bom planejamento para começarem a proteger as finanças e ter uma renda extra, diante disso, todos contribuem um pouco com o orçamento doméstico.
2. Anote todas as despesas e receitas
É importante anotar toda a renda da família e os gastos realizados, só assim saberá se seu orçamento é sustentável ou se é preciso fazer cortes. É preciso que você tenha uma noção de qual o volume total de gastos e de receitas e saiba quanto sobra, ou não, durante o mês.
Faça o registro em uma planilha eletrônica, ou em um caderno, o importante é deixar tudo registrado, até mesmo os menores gastos devem ser anotados, como por exemplo, o seu lazer no fim de semana, porque com isso você saberá também quanto custa o seu padrão financeiro de vida.
3. Comece a controlar o seu dinheiro
Com os devidos registros de receitas e despesas terá uma noção do que entra e do que sai, ficará mais claro analisar o seu dinheiro, todavia, só anotar não tem muita eficácia, é preciso analisar pelo menos uma vez por semana seus gastos, para ver se o que você planejou nesse sentido está dando certo. Caso contrário, faça os ajustes necessários.
Assim, com essa análise semanal terá o controle de tudo e manter suas contas equilibradas. Analisar tudo é sempre um bom remédio para prevenção de futuras dores de cabeça.
4. Planeje as despesas futuras
Você melhor do que ninguém conhece sua família e as necessidades que necessitam, e começando um planejamento financeiro, as necessidades irão ficar mais claras, as despesas não se mantêm igual ao longo dos anos, é importante ter isso em mente.
Deste modo, é interessante criar metas, metas desde o lazer, das vaidades, até aos projetos profissionais, de carreira, de estudos, aposentadoria, etc. Avaliar as necessidades que a família terá daqui para frente, registrar isso e começar a poupar. Só assim, incluirá a cultura de organização financeira para proteção orçamentária familiar.
QUAIS OS TIPOS DE PROTEÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR?
Seguro de vida:
O seguro de vida é uma proteção financeira completa para proteger você e sua família. Muitos seguros além do pagamento do capital aos beneficiários em caso de falecimento do segurado, preveem indenização ao próprio segurado em caso de doenças graves, ressarcimento de despesas com diárias hospitalares e até cobertura temporária em caso de desemprego.
Poupança:
É a proteção financeira mais escolhida pelos brasileiros, porém, traz dois riscos, primeiro, é uma responsabilidade de guardar toda sua economia, que pode ser deixada para depois se não for feita com seriedade e também tem o risco de perda de poder de compra diante da inflação.
Fundos de investimentos:
Um meio de economia e ganho de renda que está tornando-se popular. Existem diferentes tipos de investimentos, com índices de rentabilidade bem diversos, mas são uma ferramenta estratégica não só para direcionar sua riqueza, mas também para gerar mais renda, especialmente a longo prazo.
Previdência privada complementar:
Proporciona a manutenção na aposentadoria em situações que impeçam a atuação profissional, é uma renda adicional para os benefícios concedidos pela Previdência. Um planejamento de vida a longo prazo, te proporciona a reserva de recursos, por um período de contribuição para uma dada idade.
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